24/01 – Professor critica ateísmo militante em livro sobre o resgate da espiritualidade

24/01 – Professor critica ateísmo militante em livro sobre o resgate da espiritualidade

Lançamento24/01 - Professor critica ateísmo militante em livro sobre o resgate da espiritualidade...

 

Autor quer incentivar leitores a resgatar e manter a espiritualidade

O economista e filósofo Ivan Serra Braga, professor de Ética Empresarial, Economia e Sociologia Aplicada da Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (Fatep), é o autor do livro “Ateísmo e Evolução – Notas críticas sobre o ateísmo militante de nossos tempos”, publicado pela editora Biscalchin e Moinho, com 134 páginas destinadas aqueles que buscam uma compreensão racional do fenômeno fé.

Após dois anos de produção, seu segundo livro, inspirado na obra “Deus, um delírio”, de Richard Dawkins, foi lançado na Livraria Saraiva, no final do ano passado. “Depois de ler o livro de Dawkins, senti necessidade de uma réplica ao ateísmo militante, o qual considera a fé uma qualidade de gente ignorante, sem estudos. Para mim, isso é inaceitável”, conta.

O público-alvo de “Ateísmo e Evolução – Notas críticas sobre o ateísmo militante de nossos tempos” são pessoas com formação científica, interessadas em apologia. “Quero incentivar a compreensão de que crer em Deus não é prerrogativa de quem não tem formação educacional. É legítimo e pode ser fundamentado filosófica e cientificamente. Espero que todos os leitores sintam-se motivados em resgatar e manter a espiritualidade”, comenta.

SOBRE O AUTOR – Ivan Serra Braga é professor de Economia em nível Superior. Professor de Sociologia e Filosofia do Ensino Médio. Graduado em Economia e Filosofia pela Unimep. Mestre em Filosofia Social pela PUC-Camp e doutor em Educação pela Unimep. Seu primeiro livro, “Ensaio sobre a Ação Humana na Modernidade”.

SINOPSE – O ano de 1859 certamente ficou para sempre cravado na memória de todos os naturalistas do mundo: foi o ano da publicação da primeira edição de “A origem das espécies” de Charles Darwin. O impacto desta obra não foi tanto científica quanto foi moral. Temos que perceber que para os cientistas, pensar a natureza como um processo, por assim dizer, transformista não apresenta nenhum conflito. Isto fica muito claro no postulado de Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma”. O impacto da Teoria da Seleção Natural de Darwin, contudo, como já dissemos, foi duramente sentido no campo da moral. Doravante, se o homem é resultado de um processo aleatório de variações ele, então, é produto do acaso; de um jogo de forças naturais cegas. Tal nos coloca diante da possibilidade da refutação da existência de Deus e, em fazendo-o, nos coloca igualmente diante da necessidade de repensarmos a moral e a questão da origem do bem e do mal, nos forçando à busca de novos fundamentos para entendermos e avaliarmos o comportamento humano. Se o século XVIII havia, pelos iluministas franceses, refutado a moral deontológica cristã, o século XIX trazia agora a fundamentação científica para esta refutação. Darwin havia dotado os ateus com sua mais eloquente arma contra todo obscurantismo e misticismo das crenças e da metafísica. No livro, é questionado o excesso de confiança na teoria de Darwin (e, por extensão, no próprio método científico), a qual, a despeito de ser uma poderosa ferramenta na explicação da origem das espécies e inspiração para qualquer hipótese naturalista acerca da origem do cosmo e da vida, é altamente questionável e, até mesmo, refutável, ao mesmo tempo em que é retomada a metafísica como uma fronteira com a qual a ciência ainda terá que conviver.

SERVIÇO:
Livro: “Ateísmo e Evolução – Notas críticas sobre o ateísmo militante de nossos tempos”
De Ivan Serra Braga
Editora Biscalchin e Moinho
134 páginas
Informações: (19) 3035.8970 – (19) 9160.9861
E-mail: ivansbraga@gmail.com

Outras informações:
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Assessoria de Imprensa Fatep
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